domingo, março 18, 2007

Vai dar namoro!

Depois da proposta de entrevistar alguém com know-how, sobre as vertentes do cinema brasileiro(aliás sugetão dada pela futura entrevistada) encontrei na web tantas informações sobre a história, que era embaraçoso ver o quanto eu ainda tinha de saber pra realizar a entrevista. Mas uma coisa me chamou a atenção. Algumas páginas que encontrei na web, os blogs criados por jovens ( a identificação e informação é sugundo o que nos é aresentado com autor da página) isso significa que apesar de nós não termos estado na época do "bum" do cinema nacional, no início de tudo,continuamos a querer aprender sobre a nossa história, cultura e sobre as formas de como essas se referem ao nosso país.
A conversa sobre o cinema brasileiro será publicada aqui em poucos dias. Estejamos acordados pra "ver" um pouco sobre a história cinematográfica que ajudou o país a se "ver" melhor. Cuidado que cinema nos deixa mais intensos. Aproveita e passa em uma locadora e assista a um filme brasileiro. Sugiro "uma onda no ar"do diretor Helvécio Ratton. Não sei não, mas você vai se apaixonar. Acho que pode dar namoro!
J.S.

domingo, março 11, 2007

SOLIDÁRIO COM A VERDADE

Vivemos um tempo de barbárie, em meio a epidemias mudas que travestidas da banalidade calam vidas e provocam gemidos de indignação da sociedade que sangra no âmago dessa tormenta. Cenário formado para brotar nos organismos sociais a célula da solidariedade, presente em seu gene, no combate aos tumores cravados em nossas gargantas. Assistimos a tudo quase que em silêncio. Ser solidário é ter uma postura de apoio? Proteger? Cuidar? Abraçar causas nobres? É praticar boas ações? Talvez seja a hora de entender esse substantivo e transforma-lo num verbo de ação - de combate; num verbo de ligação- globalizar povos; de fenômeno da natureza – que chova iniciativas. Durante muitos anos guardamos um silêncio estúpido e de repente o falar tornou-se necessário, mas a imprescindível mudança de postura, ainda não debutou. É preciso deixar de decorar regras do código de boa ação, da lei do ser bonzinho e nos tornarmos disponíveis.
Não serei injusta a ponto de negar o papel de voluntários na prática da solidariedade, mas não serei inocente ao passo de considerar o mundo solidário. Talvez possamos falar, sim, em um palco de atores com brilhantes atuações solidárias. Aqui chego ao cerne da problemática: Solidariedade se restringe a atuações solidárias?
É preciso, por exemplo, uma catástrofe na áfrica para lembrarmos que lá há fome? Precisamos de homens-bombas para sabermos que o Oriente médio está em guerra? Precisamos que um menino seja arrastado por 7 km para tomarmos ciência da violência desenfreada dos centros urbanos? Precisamos do ataque terrorista do crime organizado para vermos a presença de um poder paralelo? Para tantas perguntas, uma única resposta: NÃO! Infelizmente esperamos que algo desabe para contabilizarmos os mortos e feridos, pôr a culpa em alguém, prestarmos socorro e apoio moral... Lambemos as feridas por algum tempo (curto) e de ano a ano lembrarmos o aniversário do holocausto; Como se ele não estivesse vivo. Como se o caos não estivesse instalado. Precisamos ser solidários com a verdade.
Aceitemos a verdade nua e crua, sejamos heróis e não criemos mártires para a história. Temos muito de sentimento de pena, mas pouco de consciência de responsabilidade.
Débora Rangel

Murro em ponta de faca

No recém-nascido ano de 2007, a violência urbana no Rio de Janeiro ganha o mundo na face do menino João Hélio, cruelmente arrastado pelas ruas cariocas. Tragédias como essa acabam por trazer de volta ao plano dos debates, questões que tão logo a mídia se canse, irão para o mundo perdido dos engavetados. Agora o Brasil inteiro volta a discutir a questão da maioridade penal e acusa a lei penal brasileira de alimentar a criminalidade. Foco errado para ataques! Não seria oportuno, em dias de fúria, empunhar bandeira de direitos humanos e tão pouco o farei, mas vale trazer à cena que a penalidade no Brasil, não objetiva “vingança” ou “castigo” ao “inimigo”, mas tem por finalidade a retirada do indivíduo, que à sociedade ofereça risco, para então reabilitá-lo e reincerí-lo ao meio social. O que ocorre, é que diante de fortes episódios adornados pela exploração da mídia, a sociedade assume ares de indignação e esquece que não somos regidos pelo babilônico código de Hamurabi com seu lema “olho por olho, dente por dente”.
A impunidade é grande, mas não será atacando a legislação penal que solucionaremos o problema. O Direito Penal desemboca na cadeia. Se ela não é segura, não adianta alterar um milhão de vezes a legislação... Nem agravar as penas...Nem instituir a prisão perpétua! A situação de absoluto descalabro do sistema carcerário brasileiro acaba por oferecer ao condenado um curso intensivo de como se tornar um criminoso de sucesso. Sem a pretensão de esgotar o tema, sugiro a seguinte discussão: Se as casas destinadas ao cárcere cumprissem o papel proclamado em nossas normas jurídicas, talvez pudéssemos recuperar criminosos. Esse é só um dos males de um sistema que não funciona. Numa discussão que demanda tantas considerações e extraplora simplismos sociológicos, não se pode, sectariamente, restringir o debate a um ou outro ponto de vista, sob pena de se pauperizar o diagnóstico.
É lamentável que a sociedade continue dando murro em ponta de faca e é ainda mais lamentável que de repente de uma hora para outra a morte de uma criança indefesa cause tanto horror. Uma pena que pais de crianças que morrem diariamente nas favelas, não consigam mobilizar a mídia tal qual o fazem outros pais da classe média. É preciso conhecer a fundo nossas desgraças e tratá-las com remédios que levem à cura e não que tenham efeitos anestésicos. O enfrentamento da epidemia da violência há que ser estrutural, e não momentâneo ou ao sabor apenas de acontecimentos dramáticos como os que ocorreram nos últimos dias.

Débora Rangel

UM OLHAR CRÍTICO SOBRE OS FATOS

A formação superior de profissionais para atuar nas empresas de comunicação foi alcançada em 1947, quando se instala em São Paulo a nossa primeira escola de jornalismo. Nascido sob protesto enfrentou e enfrenta resistência e fortes críticas.O principal argumento usado pelos opositores dos cursos universitários de comunicação sempre esteve relacionado com a qualidade do ensino, especialmente a deficiência dos formandos para o exercício imediato, como se as demais carreiras profissionais também não enfrentassem a clássica dissonância entre a teoria e a prática.
Hoje, após mais uma vitória a favor da obrigatoriedade de formação profissional, recai sobre os cursos de jornalismo, que atravessam altos e baixos numa dança com marcação de um passo pra frente e dois passos para trás, muitas críticas.
Torna-se bastante difícil haver bons cursos de jornalismo onde o jornalismo real é deficiente, somado a isto tem o clima de “oba oba” por todo o país com proliferação indiscriminada de cursos de jornalismo.
O copo meio cheio dessa história é que as transformações são relativamente simples. Os cursos devem oferecer a seus alunos atividades experimentais ou laboratoriais que simulem o modo ideal de se praticar jornalismo e viabilize uma consciência crítica e consistente. Fica o desafio das escolas de jornalismo em oferecer infra-estrutura para atender essa necessidade.
Por aqui, contamos com rádio e TV, importantes ferramentas na simulação do modo ideal de se praticar jornalismo. Na realidade brasileira ainda que certas iniciativas sejam tomadas, raríssimas atividades vão além de eventuais, ou reproduções acríticas ou como experimentalismos desligados da realidade, inviabilizando algo de suma importância que é tornar as instituições de jornalismo um pólo de pesquisa e de crítica da atividade jornalística.

segunda-feira, março 05, 2007

Brutalidade no Sul do País

Li ontem no jornal o globo on line, o caso do bebê de 1 ano e 8 meses de Joinvile,(SC) estuprada e estrangulada no último sábado. Depois da morte de João Hélio, no Rio de Janeiro, as atrocidades continuam acontecendo no país, como sempre. Não há novidade nesses casos. A violência existe. O que parece não existir é a tão falada punidade. A justiça do nosso país afrouxa nas condições penais e etc...Acho que já sabemos bem os problemas políticos e sociais do nosso queridíssimo Brasil. Acredito ao menos em uma coisa: a reflexão e a consciência que se pode ter mesmo com uma porcentagem de parcialidade e tendenciosa ao Ibope, as notícias dadas pela mídia são válidas. As discusões de roda, valem a pena e tira-se daí pensamentos mais afinados do que se tivessem só e propriamente lido o jornal.
J.S.

sexta-feira, março 02, 2007

Fim de greve dos servidores é discutida pelo Governo Lula

A discussão é que os servidores mantenham seus direitos protegidos por lei, mas que esses não atinjam a sociedade com as paralizaçõs e greves. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, falou sobre a questão afim de "preservar os direitos dos servidires e da sociedade", disse. Neste sábado, pela manhã, o presidente Lula confirmou a regulamentação do direito de greve dos servidores mas que proibe a paralização em setores públicos úteis à sociedade.
O policiamento e serviços públicos como o atendimento no INSS que já ficaram em greve, são exemplos de transtornos já vividos pela sociedade e afetam diretamente a vida das pessoas.É uma considerável vantagem nessa decisão. As situações que põem em risco a sociedade devem ser discutidas.Ponto para o governo Lula.
J.S.