domingo, março 11, 2007

UM OLHAR CRÍTICO SOBRE OS FATOS

A formação superior de profissionais para atuar nas empresas de comunicação foi alcançada em 1947, quando se instala em São Paulo a nossa primeira escola de jornalismo. Nascido sob protesto enfrentou e enfrenta resistência e fortes críticas.O principal argumento usado pelos opositores dos cursos universitários de comunicação sempre esteve relacionado com a qualidade do ensino, especialmente a deficiência dos formandos para o exercício imediato, como se as demais carreiras profissionais também não enfrentassem a clássica dissonância entre a teoria e a prática.
Hoje, após mais uma vitória a favor da obrigatoriedade de formação profissional, recai sobre os cursos de jornalismo, que atravessam altos e baixos numa dança com marcação de um passo pra frente e dois passos para trás, muitas críticas.
Torna-se bastante difícil haver bons cursos de jornalismo onde o jornalismo real é deficiente, somado a isto tem o clima de “oba oba” por todo o país com proliferação indiscriminada de cursos de jornalismo.
O copo meio cheio dessa história é que as transformações são relativamente simples. Os cursos devem oferecer a seus alunos atividades experimentais ou laboratoriais que simulem o modo ideal de se praticar jornalismo e viabilize uma consciência crítica e consistente. Fica o desafio das escolas de jornalismo em oferecer infra-estrutura para atender essa necessidade.
Por aqui, contamos com rádio e TV, importantes ferramentas na simulação do modo ideal de se praticar jornalismo. Na realidade brasileira ainda que certas iniciativas sejam tomadas, raríssimas atividades vão além de eventuais, ou reproduções acríticas ou como experimentalismos desligados da realidade, inviabilizando algo de suma importância que é tornar as instituições de jornalismo um pólo de pesquisa e de crítica da atividade jornalística.

2 Comments:

At 7:46 PM, Anonymous Anônimo said...

Um tiro certeiro!
bacaníssimo.
Ju

 
At 2:45 PM, Anonymous Anônimo said...

Ai e pensar que a ju insistia tanto pra que eu participasse do blog. Lendo-o agora acho que não combina muito comigo, gosto de escrever mais sobre amenidades, com um certo tom de humor e tals, mas quem sabe?
Abraços Débora, Mariana e Ju!

 

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